Ortodontia e ortopedia facial

Uma pergunta muito frequente que os pais fazem é: qual a melhor hora para consultar um ortodontista? A resposta é simples: na maioria das vezes, aos 6 anos de idade, fase na qual ocorre a erupção dos primeiros molares permanentes, tanto inferiores como superiores. Mas, se uma mordida cruzada estiver presente, posterior ou anterior (projeção da mandíbula em relação ao arco superior), o ortodontista deve ser procurado mesmo que a criança tenha 4 ou 5 anos de idade.

Muita gente, entretanto, associa o tratamento ortodôntico a dentes alinhados e, portanto, a um sorriso estético, mas a ortodontia e a ortopedia facial não se preocupam em apenas promover o alinhamento e o nivelamento dos dentes, mas relacioná-los de forma correta, respeitando os aspectos funcionais adequados. Para tanto, o relacionamento dos ossos de suporte dos dentes, maxila e mandíbula deve também ser corrigido, se necessário, para que os dentes possam estabelecer uma engrenagem (oclusão) perfeita. Se os ossos não se apresentarem em uma correta relação, o ortodontista pode corrigir esse relacionamento lançando mão de procedimentos ortopédicos no paciente em desenvolvimento (crianças).

Se estivermos diante de um paciente adulto, dependendo do relacionamento esquelético presente pode haver a necessidade de uma correção cirúrgica, em um caso mais severo, ou extrações dentárias compensatórias, em um caso menos acentuado.

O tratamento ortodôntico deve ser planejado e finalizado com a mandíbula numa postura correta, a qual é chamada de relação cêntrica, que deve ser igual ou muito próxima da relação na qual todos os dentes se encontram (mordida habitual), chamada de máxima intercuspidação. Outro aspecto importante a ser levado em consideração são os movimentos mandibulares. Quando levamos a mandíbula para frente, durante a mastigação, os incisivos inferiores devem escorregar nos incisivos superiores e todos os outros dentes devem desencostar. É a chamada guia anterior. Quando levamos a mandíbula para os lados, os caninos inferiores devem escorregar nos caninos superiores e todos os outros dentes devem se desencostar. É a chamada guia canina. Dessa maneira, os dentes anteriores protegem os dentes posteriores, impedindo que estes recebam cargas horizontais durante o movimento.

Caso o paciente não tenha uma oclusão saudável, poderá apresentar disfunção da articulação temporomandibular, tensões e dores musculares, cervicalgias, bruxismo e alterações da postura crânio-cervical.

Para quem é indicado fazer uma consulta de avaliação ortodôntica?

• Crianças por volta dos 6 anos.
• Crianças menores que já apresentem uma má-oclusão visível.
• Adultos insatisfeitos com o posicionamento dos dentes.
• Adultos com DTM ou dores na região da face e cervical.
• Adultos que não possuem uma boa oclusão e irão passar por um tratamento reabilitador com implantes.

Agende uma consulta de avaliação com a nossa equipe.

Aparelhos ortodônticos: atualmente existem diversas opções de aparelhos. Há os bráquetes metálicos e os estéticos, que possuem uma cor clara. Em relação à técnica, existem os bráquetes convencionais, nos quais o fio ortodôntico é preso no aparelho por um elástico ou amarrilho metálico, e os bráquetes autoligados, em que não é necessário o elástico ou o amarrilho. Esta última tecnologia permite a movimentação do fio de uma forma mais eficiente, diminuindo o tempo de tratamento entre outros benefícios. 

Braquetes metálicos convencionais

Braquetes metálicos autoligados. (Dentsply – GAC)

Braquetes estéticos convencionais.

Braquetes estéticos autoligados. (Dentsply – GAC)

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